Antonio Joaquim de CARVALHO

Antonio Joaquim de CARVALHO

Eigenschaften

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Name Antonio Joaquim de CARVALHO

Ereignisse

Art Datum Ort Quellenangaben
Geburt 7. Juli 1838 Porto Feliz, São Paulo, Brasil nach diesem Ort suchen
Taufe 29. Juli 1838 Porto Feliz, São Paulo, Brasil nach diesem Ort suchen [3]
Tod 30. Januar 1897 Araraquara, São Paulo, Brasil nach diesem Ort suchen
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Zulmira Adriana ALVES
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Ana Francisca Pinto FERRAZ

Notizen zu dieser Person

Segundo Corrêa (1997) o coronel Antônio Joaquim de Carvalho nasceu em Porto Feliz no dia 7 de julho de 1838. Cursou a Faculdade de Direito de São Paulo tendo como companheiros Prudente de Morais e Campos Sales. Era membro do Partido Republicano Paulista. Com geração no V. 5.º pág. 274. ----------- Uma ossada humana foi encontrada na tarde de terça-feira (12), durante as obras para reforma de uma instituição de ensino em Araraquara (SP), a Escola Estadual Antônio Joaquim de Carvalho (Anjoca), que fica na Praça Pedro de Toledo, no centro da cidade. Foto: Araraquara.com. Imagem disponível em 15/04/2011 no site:http://www.saibaja.com.br/not/5917# ------------------------- ARARAQUARA: A MARCA DA TRAGÉDIA A coragem de trocar a terra onde nasceu pela aventura nos centros maiores, em busca de trabalho e de vida melhor, levou parte da família Britto, de Rosário do Catete, a viver em Araraquara, no interior... A coragem de trocar a terra onde nasceu pela aventura nos centros maiores, em busca de trabalho e de vida melhor, levou parte da família Britto, de Rosário do Catete, a viver em Araraquara, no interior de São Paulo. Repetia-se um êxodo, uma diáspora nordestina, recorrente na história brasileira. São Paulo era, para brasileiros e estrangeiros, uma nova Canaã, uma terra prometida. No Relatório do Governo do Estado de São Paulo, referente a 1897, eram mais de 70 mil os colonos chegados da Europa, à procura de oportunidades e de riqueza. Número grandioso era o dos brasileiros, especialmente nordestinos, que trocavam a seca cíclica pela garoa paulista. Araraquara tinha 12 mil habitantes em 1897 e era um pequeno centro irradiador da economia, dividindo sua importância com pequenos núcleos populacionais que foram, um a um, emancipados. Manoel Joaquim de Souza Britto, sergipano de Rosário do Catete, casado com Benvinda de Souza Brito, pai de 8 filhos, era farmacêutico formado e trabalhava como Gerente na Farmácia do Largo da Matriz, de Francisco do Amaral Barros, em Araraquara. Seu sobrinho, Rozendo de Souza Britto, filho do professor aposentado Tranquilino de Souza Britto e da professora, também jubilada, Rosa Ana de Penna Ribeiro, trabalhava como Guarda Livros de Abritta & Irmão e como Distribuidor e Partidor da Comarca de Araraquara. A situação política em São Paulo aquele tempo ainda mantinha focos de luta entre partidários da Monarquia caída 8 anos antes, liderados de Joaquim Duarte Pinto Ferraz, e adeptos da República vitoriosa, que no município tinham a liderança de Antonio Joaquim de Carvalho. Os Britto eram considerados remanescentes do regime imperial, e por isto mesmo eram marcados pelos novos dirigentes que o movimento republicano fez ascender. Uma rixa tola, de disse-me-disse levou a que houvesse uma briga entre Rozendo de Souza Britto e Antonio Joaquim de Carvalho. O chefe republicano ouviu as intrigas dos grupos locais e foi tomar satisfação com o jovem sergipano, surrando-o. Defendendo-se da agressão e agindo para não morrer, Rozendo sacou de uma arma e feriu mortalmente o velho dirigente político, sendo preso, juntamente com seu tio Manuel, e recolhido a cadeia pública da cidade. A morte de Antonio Joaquim de Carvalho, em 30 de janeiro de 1897, criou uma onda de revolta entre os seus partidários e já na missa de 7º dia falava-se em justiçamento dos dois sergipanos. Na noite de 6 de fevereiro, varando a madrugada do dia 7, cerca de 80 homens, (há quem registre que foram centenas de homens, que se valeram da falta de segurança do presídio) encapuzados, invadiram a delegacia, retiraram os dois presos e lincharam com "unhas, dentes, punhais e machados" os dois sergipanos. A tragédia abalou São Paulo e repercutiu em todo o Brasil, comovendo, em especial, os sergipanos. O presidente do Estado de São Paulo, Campos Sales, que seria presidente da República, prometeu apuração rigorosa dos fatos, mas o processo arrastou-se, lentamente, dando a nítida idéia do acobertamento por parte dos amigos e correligionários do chefe republicano Antonio Joaquim de Carvalho. Sergipanos que viviam em São Paulo Santos, São Carlos, São Paulo capital se mobilizaram em socorro e proteção à família das vítimas, tendo Ascendino Reis, Silvério Fontes, Olinto Dantas, dentre outros, encabeçado movimento de massa. Em Aracaju, mais de duas mil pessoas saíram às ruas, clamando por justiça e deplorando o assassinato bárbaro dos dois conterrâneos. Subscrições na capital e em diversos municípios do Estado mostraram a solidariedade dos sergipanos. Uma das listas tinha em primeiro lugar o nome do presidente do Estado, Martinho Garcez, outra ostentava a assinatura do arcebispo da Bahia, dom. Jerônimo Tomé da Silva. Uma comissão, tendo à frente o comerciante José Rodrigues Bastos Coelho, e a participação destacada do comerciante italiano Nicolau Pungitori, organizou manifestações públicas e arrecadou considerável soma, entregando-a aos familiares dos mortos, em São Carlos, São Paulo, as mãe e as irmãs de Rozendo, e em Rosário do Catete, Sergipe, a viúva e os oito filhos de Manuel. A tragédia do linchamento de Araraquara rivalizou com o cerco a Canudos e a resistência de Antonio Conselheiro e seus adeptos. A República enfrentava percalços, valendo-se da força para frear e esmagar as resistências e reações. O povo de Araraquara, mais tarde, transformou Manuel Joaquim de Souza Britto e Rozendo de Souza Britto em seus mártires, erguendo uma pequena capela e nela colocando imagens e fotografias dos dois sergipanos, "santificando-os" . Em seu relatório aos deputados do Congresso Legislativo de São Paulo, datado de 7 de abril de 1897, Campos Sales assim trata do caso do linchamento dos sergipanos em Araraquara: " Os sucessos do mês de fevereiro, que tão vivamente impressionaram o espírito público, trouxeram por algum tempo perturbada a órdem pública na Comarca de Araraquara. A profunda emoção produzida em todo o Estado pelos bárbaros assassinatos ali praticados, com o concurso de circunstâncias que punham em evidência a excepcional perversidade de seus agentes, foi uma consoladora demonstração de quanto são repugnantes à civilização e aos costumes paulistas essas cenas de brutal selvageria." Luíz Antônio Barreto Jornalista, historiador e diretor do Instituto Tobias Barreto e ex-secretário de Estado da Cultura. http://www.infonet.com.br/luisantoniobarreto/ler.asp?id=37827&titulo=Luis_Antonio_Barreto ---------------------- História Perdida: Casarão histórico em Araraquara sofre com furtos e desgaste Repórter: PAMELA TAMIRES CADAMURO A cidade de Araraquara, com quase 194 anos, é repleta de monumentos que contam sua história por si sós. Praça da Independência, Matriz de São Bento, Museu Voluntários da Pátria, Rua Cinco, entre outros, são uma das riquezas históricas da cidade, mas ainda existe um deles muito pouco (ou quase nada) explorado: o casarão do assentamento Bela Vista. O casarão está localizado no Assentamento Bela Vista, zona rural de Araraquara-SP. Construído em 1884, ele era a sede da fazenda, uma grande produtora de café. Na época, era permitido ter escravos (a abolição dos escravos só aconteceu no dia 13 de maio de 1888 - mesmo depois de acabada a escravidão no Brasil, existiam escravos na fazenda. Quando fiscais iam fiscalizá-la, eles eram escondidos em túneis secretos. Triste.), e é claro que a fazendo tinha muitos, e eles foram os responsáveis por erguer toda a casa, enquanto sua moradia era o porão, a senzala. O dono das terras e do casarão era o Coronel Antônio Joaquim de Carvalho, o barão do café da região. O casarão é imenso, tem mais de 50 cômodos. Conta com portas com 3 metros de altura e janelas imensas, que ostentavam a riqueza. Já a senzala, no porão da casa, era o oposto, janelas minúsculas e uma pequena porta para os escravos entrarem, fazendo eles abaixarem a cabeça, num gesto de submissão ao coronel. É claro que havia os locais onde eles eram castigados. Um muro, logo na frente da porta de entrada da senzala ainda tem as correntes presas em sua parede. E também havia um porão logo abaixo da senzala, que foi lacrado pela última família a morar neste casarão, a uns 20 anos atrás. Atualmente o casarão está bem diferente de sua época áurea. Ele serve de lar para centenas de morcegos e está todo velho, sendo deteriorado pela ação do tempo. No pavimento onde vivia o coronel, já não é possível andar mais por risco de desabamento. http://www.uniara.com.br/ageuniara/artigos.asp?Artigo=5462 ---------------- Segundo Corrêa (1997) o coronel Antônio Joaquim de Carvalho nasceu em Porto Feliz no dia 7 de julho de 1838. Cursou a Faculdade de Direito de São Paulo tendo como companheiros Prudente de Morais e Campos Sales. Era membro do Partido Republicano Paulista. ---- Teodoro Dias de Carvalho Júnior nasceu em Estrela do Sul, cidade mineira. Veio para São Paulo em 1879. Chega a Araraquara em 1887. Era genro do coronel Carvalho. Em 1892 assume o cargo de chefe de Polícia de São Paulo. Faleceu em São Paulo no ano de 1928. (TELAROLLI, 1977). ---

Quellenangaben

1 Genealogia Paulistana
Autor: Luiz Gonzaga da Silva Leme (*1852 - †1919)
Angaben zur Veröffentlichung: http://buratto.org/paulistana/index.htm
Kurztitel: Genealogia Paulistana
2 Poder local na Republica Velha
Autor: Rodolpho Telarolli
Angaben zur Veröffentlichung: Cia Editora Nacional 1977 (Brasiliana vol 364)
Kurztitel: Poder local na Republica Velha
3 "FamilySearch Family Tree," database, FamilySearch  , accessed 16 Oct 2017), entry for Antonio Joaquim de Carvalh
Autor: The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
Angaben zur Veröffentlichung: (http://www.familysearch.org)
Kurztitel: FamilySearch.org

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