Prudencio Giraldes Tavares da Veiga CABRAL

Prudencio Giraldes Tavares da Veiga CABRAL

Eigenschaften

Art Wert Datum Ort Quellenangaben
Name Prudencio Giraldes Tavares da Veiga CABRAL [2]

Ereignisse

Art Datum Ort Quellenangaben
Geburt 1800 Cuiabá, Mato Grosso, Brasil nach diesem Ort suchen
Taufe 22. April 1800 Cuiabá, Mato Grosso, Brasil nach diesem Ort suchen
Tod 9. Januar 1862
Heirat 22. Dezember 1830 Santa Efigênia, São Paulo, São Paulo, Brasil nach diesem Ort suchen

Ehepartner und Kinder

Heirat Ehepartner Kinder
22. Dezember 1830
Santa Efigênia, São Paulo, São Paulo, Brasil
Maria Benedita de Toledo RENDON

Notizen zu dieser Person

Prudencio Geraldes Tavares da Veiga Cabral, nomeado em 1829 e jubilado em 1861. Foi genro do general Arouche e teve o seu casamento annuUádo por um processo judicial que encheu o general de desgosto e abreviou os seus dias. -- Nome Prudencio Geraldo Tavares Cabral Local de nascimento CUIABA Nome do cônjuge Maria Benedita De Toledo Rondom Data do evento 22 Dec 1830 Local do evento Nossa Senhora Da Conceição, Santa Ifigênia, São Paulo, Brazil Nome do pai Joaquim Geraldo Tavares Nome da mãe Anna Thereza De Jezus Nome do pai do cônjuge Joze Aranche De Toledo Rondom Nome do avô paterno Manoel Correia Cezar De Gois Nome da avó paterna Anna Antonia Pereira De Abreu Nome do avô materno Antonio Rodrigues Tavares Nome da avó materna Roza Maria Da Fonceca Biografia É considerado como o criador da ciência da administração no Brasil. Nasceu em 1800 em Cuyabá, província de Mato Grosso, sendo filho de Joaquim Geraldes Tavares da Veiga Cabral e de sua mulher D. Ana Teresa de Jesus. Começou a cursar os estudos de humanidades no Rio de Janeiro, e veio conclui-los a Lisboa, seguindo depois o curso de direito na universidade de Coimbra, tomando o grau de bacharel em 1822. Depois de proclamada a independência do Brasil regressou ao Rio de Janeiro, e entrou na magistratura, que seguiu desde o cargo de Juiz de fora no Rio Grande do Sul até ao de Desembargador na Relação do Maranhão. Em Abril de 1829 foi nomeado lente proprietário da cadeira de direito pátrio na academia de S. Paulo exercendo as funções de Director interino, sendo nomeado director efectivo em 1843. Na legislatura de 1858 foi eleito deputado provincial. Considerado especialmente como professor dos mais abalizados, deixou uma MEMÓRIA HISTORICA ACADÉMICA sobre os acontecimentos mais notáveis da faculdade e desenvolvimento das ciências sociais e jurídicas (1855), mas como magistrado, legislador, e também como catedrático, legou à posteridade uma obra notabilíssima ? DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO, que compreende projectos de reformas das administrações que o progresso da civilização reclamar (1859). Era do conselho do Imperador, comendador da ordem de Cristo e sócio do Instituto histórico-geográfico do Brasil. Faleceu de apoplexia fulminante a 9 de Janeiro de 1862. (Pinheiro chagas, 1909) http://epl.di.uminho.pt/~ritafaria/MEC/instanciaConceito.php?conc=Biografia&id=145 Por Edison Loureiro Numa publicação anterior sobre as meninas da Casa Verde eu comentei sobre Maria Benedita, a filha adotiva do general José Arouche de Toledo Rendon, aquela que casou, não teve filhos e por estranho que pareça, morreu solteira. Tudo começou quando chegou a São Paulo o Dr. Prudêncio Giraldes Tavares da Veiga Cabral em 1829, nomeado lente Catedrático do Curso Jurídico da Academia recém-inaugurada. Nascido em Cuiabá em 22 de abril de 1800, bacharelou-se em Coimbra e ocupou cargos importantes no Rio Grande do Sul, Maranhão, Ceará e Cisplatina. Estava, portanto com 29 anos quando veio assumir a cadeira de Direito Pátrio Civil naquela que seria a precursora da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Conforme descrição de um cronista da época era alto, magro, meio curvo, corpo mal delineado, nariz grande, olhos pretos e face pálida. Numa época em que predominavam abundantes barbas e bigodões, tinha a cara totalmente raspada. Dizem os memorialistas que era uma pessoa de grande inteligência e vasta cultura jurídica. Porém tinha algumas singularidades e excentricidades. Uma delas era o pouco caso que dava aos deveres catedráticos, volta e meia cabulava as aulas. Também não era muito afeito a se alongar nas explicações em sala de aula, mas justificava: -"Por que preocupar-me com longas e desenvolvidas explicações? Se eu me fatigasse em explanar todo o assunto os senhores não teriam que estudar, bastaria ouvir e sairiam da sala com toda a lição sabida. Isto eu não quero. Estudem, esforcem-se, queimem as pestanas como eu fiz para saber tanto quanto eu." Naquele tempo era tradição os alunos referirem-se ao mestre como "a Cadeira" ou a "ilustríssima Cadeira", porém Veiga Cabral irritava-se com este tratamento. Por outro lado ficava todo cheio quando era tratado como "excelência", "preclaro mestre", "erudito lente" e outras expressões semelhantes. Era também totalmente contrário ao casamento. Não que tivesse algo contra as representantes do sexo frágil, tanto que quando chegou a São Paulo já tinha um filho natural nascido no Rio Grande do Sul e depois ainda veio a ter outro em São Paulo. Apenas era um celibatário convicto. Mas numa destas esquinas do destino, ou concretamente, numa visita à chácara do General Arouche, que na época era o diretor da Academia, conheceu a Maria Benedita e aí acabou fisgado. Veio o namoro, o pedido de casamento e estava feito. O processo todo até que foi rápido, pois o casamento ocorreu no dia 22 de dezembro de 1830. Existia uma considerável diferença de idades, Veiga Cabral estava com 30 anos e Maria Benedita com 42. Casaram-se dia 22 e no dia 23 já estavam separados. O que aconteceu? Dizem as crônicas daquele tempo que Veiga Cabral, já no quarto nupcial caiu em si da besteira que fez contra suas convicções e, diante da noiva, começou a andar pelo quarto gritando: "Cabral, Cabral, que fizeste Cabral? Ficaste louco Cabral? Cabral, tu te casaste?" Desse ponto em diante os cronistas antigos divergem. Spencer Vampré diz que a noiva, pensando que o marido tivesse enlouquecido foge da casa de Cabral correndo a refugiar-se na casa do pai. Já Almeida Nogueira conta que Veiga Cabral saltou pela janela, abandonou a casa e "nunca conviveu com mademoiselle Cabral, sa femme". Seja como for, o fato é que o casal nunca conviveu e aquele casamento nunca chegou a ser consumado. Era um tempo em que não existia o casamento civil, somente a cerimônia religiosa e esta tinha força de lei. Correu então um processo, comentadíssimo como era de se esperar, que culminou com audiência do próprio papa Gregório XIV. Após todos os complicados e demorados trâmites, o casamento foi julgado não consumado, com separação, a 26 de novembro de 1831. Tudo a requerimento de Maria Benedita, como o historiador Nuto Santana verificou na certidão passada na paróquia de Santa Efigênia assinada pelo padre Antônio Joaquim da Silva. Um caso de ratum sed non consummatum. Correu depois uma história dizendo que após a morte do General Arouche, Veiga Cabral pretendeu sua parte da herança. Obviamente a quase ex Sra. Cabral fez oposição alegando a dispensa papal. Dizem que Cabral contestou afirmando que sim, naquela noite havia exercido seu papel de marido plenamente. Teria feito mais. Solicitou exame médico para atestar sua afirmação, apostando na hipótese de ser altamente improvável a virgindade da moça depois de passado tanto tempo. Maria Benedita para não passar por constrangimento teria concordado em repartir a herança. Mas o que está nesses dois últimos parágrafos é apenas fofoca de gente maldosa. Fica a seu critério acreditar. Fontes SANTANA,Nuto. Metrópole, Volume II, Coleção Departamento de Cultura, São Paulo, 1952 NOGUEIRA, Almeida. A Academia de São Paulo Tradições e Reminiscências, Segunda Série, São Paulo 1907. AZEVEDO, Vicente de Paulo Vicente de. José Arouche de Toledo Rendon. São Paulo 1918. https://saopaulopassado.wordpress.com/2015/07/25/o-casamento-frustrado-da-filha-do-general-arouche/

Quellenangaben

1 "FamilySearch Family Tree," database, FamilySearch  , accessed 11 Oct 2017), entry for Antonio José da Veiga Cabr
Autor: The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
Angaben zur Veröffentlichung: (http://www.familysearch.org)
Kurztitel: FamilySearch.org
2 "FamilySearch Family Tree," database, FamilySearch  , accessed 11 Oct 2017), entry for Antonio José da Veiga Cabr
Autor: The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
Angaben zur Veröffentlichung: (http://www.familysearch.org)
Kurztitel: FamilySearch.org

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