José Oswald de Souza ANDRADE

José Oswald de Souza ANDRADE

Eigenschaften

Art Wert Datum Ort Quellenangaben
Name José Oswald de Souza ANDRADE

Ereignisse

Art Datum Ort Quellenangaben
Geburt 11. Januar 1890 São Paulo, São Paulo, Brasil nach diesem Ort suchen
Tod 22. Oktober 1954 São Paulo, São Paulo, Brasil nach diesem Ort suchen
Heirat
Heirat 1919
Heirat 30. Oktober 1926
Heirat 1940 São Paulo, Brasil nach diesem Ort suchen
Heirat 24. Dezember 1936
Heirat 19. Juni 1943

Ehepartner und Kinder

Heirat Ehepartner Kinder

Henriette Denise BOUFFLERS
Heirat Ehepartner Kinder
1919
Maria de Lourdes Castro DOLZANI
Heirat Ehepartner Kinder
30. Oktober 1926
Tarsila Aguiar do AMARAL
Heirat Ehepartner Kinder
1940
São Paulo, Brasil
Patrícia Rehder GALVÃO
Heirat Ehepartner Kinder
24. Dezember 1936
Julieta Barbara GUERRINI
Heirat Ehepartner Kinder
19. Juni 1943
Maria Antonieta de ALKMIN

Notizen zu dieser Person

José Oswald de Sousa Andrade nasceu em São Paulo em 1890. Presenciar a virada do século, aos 10 anos, foi marcante, como relembra o poeta já adulto: "Havíamos dobrado a esquina de um século. Entrávamos em 1900... " . São Paulo despertava para a industrialização e a tecnologia. Abria-se um novo mundo urbano, que Oswald logo assimilaria fascinado: o bonde elétrico, o rádio, o cinema, a propaganda com sua linguagem-síntese... Oswald tinha 22 anos quando fez a primeira de várias viagens à Europa (1912), onde entrou em contato com os movimentos de vanguarda. Mas só depois de dez anos empregaria as técnicas desses movimentos. De qualquer forma, divulgou o Futurismo e o Cubismo. O terceiro casamento, com Tarsila do Amaral, em 1926, forjou o casal responsável pelo lançamento da Antropofagia. Mário os chamava de "Tarsiwald"... Com Tarsila voltou à Europa algumas vezes. A crise de 29 abalou as finanças do escritor. Vem a separação de Tarsila e uma nova relação: Patrícia Galvão (Pagu), escritora comunista. Oswald passou a participar de reuniões operárias e ingressou no Partido Comunista. Casou-se mais uma vez, depois de separado de Pagu, até que, já com 54 anos, conheceu Maria Antonieta d'Alkmin. Permaneceram juntos até a morte do poeta, em 1954. Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de Oswald apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase. Em Pau-Brasil, põe em prática as propostas do manifesto do mesmo nome. Na primeira parte do livro, "História do Brasil", Oswald recupera documentos da nossa literatura de informação, dando-lhe um vigor poético surpreendente. Na segunda parte de Pau-Brasil - "Poemas da colonização" -, o escritor revê alguns momentos de nossa época colonial. O que mais chama a atenção nesses poemas é o poder de síntese do autor. No Pau-Brasil há ainda a descrição da paisagem brasileira, de cenas do cotidiano, além de poemas metalingüísticos. A poesia de Oswald é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60: o Concretismo. Suas idéias, recuperadas também na década de 60, reaparecem com roupagem nova no Tropicalismo. Memórias sentimentais de João Miramar chama a atenção pela linguagem e pela montagem inédita. O romance apresenta uma técnica de composição revolucionária, se comparado aos romances tradicionais: são 163 episódios numerados e intitulados, que constituem capítulos-relâmpago - tudo muito influenciado pela linguagem do cinema - ou, mais precisamente, como se os fragmentos estivessem dispostos num álbum, tal qual fotos que mantêm relação entre si. Cada episódio narra, com ironia e humor, um fragmento da vida de Miramar. "Recorte, colagem, montagem", resume o crítico Décio Pignatari. O material narrativo segue esta ordem: infância de Miramar, adolescência e viagem à Europa a bordo do navio Marta; regresso ao Brasil, motivado pela morte da mãe; casamento com Célia, e um romance paralelo com a atriz Rocambola; nascimento da filha; divórcio e morte de Célia; falência de Miramar. Em 1937 publicou-se O rei da vela, peça que focaliza a sociedade brasileira dos anos 30. Pelo seu caráter pouco convencional, só foi levada a cena trinta anos depois, integrando o movimento tropicalista. Obra Poesia: Pau-Brasil (1925); Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade (1927); Cântico dos cânticos para flauta e violão (1945); O escaravelho de ouro (1945). Romance: Os condenados (trilogia) (1922-34); Memórias sentimentais de João Miramar (l924); Serafim Ponte Grande (1933); Marco Zero - a revolução melancólica (1943). Teatro: O homem e o cavalo (1934); A mona (1937); O rei da vela (1933). Além disso, publicou os manifestos: Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924); Manifesto Antropófago (1928). Escreveu ainda artigos e ensaios. (http://www.culturabrasil.pro.br/oswald.htm)

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Hochgeladen 2023-05-18 04:31:51.0
Einsender user's avatar Roberto Petroucic
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