Notizen zu dieser Person
Os colonos germânicos contratados pela presidência da Província do Rio de Janeiro, por intermédio da firma Charles Delrue & Cia., provieram em sua quase totalidade, de uma região a denominada Hunsrück, cidade montanhosa, situada entre o vale do rio Rheno e seus afluentes rio Mosel, Saar e Naahe, na época fazia parte da Prússia Ocidental. As aldeias de origem desses colonos pertenciam às paróquias subordinadas a dois bispados: O de Trêves (Trier) e o de Moguncia (Mainz). Hunsrück abrange parte dos antigos ducados: de Nassau e Hesse, do Palatinato, do antigo reino da Westfália e grande parte da Rhenania, região banhada pelo rio Rheno. Em Trier predomina a religião católica. Em francês Trêves, e em latim Augusta Trevirorum. Em Trier existem ruínas do anfiteatro para 3000 pessoas, construído por Trajano. Quase todas provem do 3º e 4º séculos antes de Cristo, da era romana. Em Trier estão muitos monumentos romanos, preservados até os dias de hoje. Trier possue importantes vinhedos. Os leilões anuais de vinhos MOSELA e SAAR são amplamente conhecidos. Augusta Trevirorum e a velha capital dos Celtas Treviver foram fortificadas pelo imperador Augusto, para segurança da fronteira do Rheno. Do ano 286 a 400 serviu de residência dos imperadores do Ocidente (Westen-Oeste). Em 455, a cidade caiu em poder dos francos e no século V, por diversas vezes destruírama cidade. Somente em 1580, tiraram-lhe a autonomia. O primeiro Kronenberger a chegar em nossa cidade foi o colono PETER KRONENBERGER, veio de sua aldeia natal – Neunütten no Hunsrück e, desta mesma aldeia, vieram também os colonos: Borré, Lorange os Noel, todos de origem francesa.   Recebeu em aforamento no dia 14/10/1856, o prazo de terras 835 do Quarteirão Mosela, medindo 11.250 braças quadradas de superfície, confrontando com os prazos de Jacob Maerker e Conrad Pfeiffer e de frente para o Riacho Araújo Porto Alegre, sendo este afluente do Ribeirão Paulo Barbosa, em homenagem ao seu particular amigo, mordomo da Casa Imperial e grande fator na instalação da colônia.Aos dois pequenos riachos que desembocam no Ribeirão Paulo Barbosa, Koeler batizou com o nome de Araújo Porto Alegre e Simonsen. Porto Alegre – Conhecido poeta, pintor, musicista e entusiasta de Petrópolis. Adolfo Simonsen - Dinamarquês de nascimento, era um dos fundadores da sociedade “Germânia” no Rio de Janeiro e amigo de Koeler. Assim procedia Koeler nos demais “quarteirões petropolitanos”. Que em 1854, eram 21 colônias e 02 vilas. Empregou palavras germânicas na sua denominação,conforme o lugar onde eram originários os colonos a residir neles a aos rios e riachos deu por padrinhos, individualidades então em evidência. Alguns por terem prestado auxilio na organização da colônia, outras por simpatia pessoal.Entre os colonos da Mosela, haviam práticos no serviço de pedreiro e carpinteiro. Logo surgiu uma vila de casinhas ao longo do rio, cada qual mais interessante, valendo-se dos recursos precários do mercado de construção na época. Entre estes práticos pode-se destacar o Sr. PETER KRONENBERGER e o Sr. Kling, moradores da Mosela e construtores de renome na época e que em 1873/1874 tocaram asobras de construção da “Capela dos Alemães”, hoje “Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus”. E foi também a Mosela que forneceu boa parte das pedras para construção deste Santuário. Cabe aqui citar o nome do Sr. Nicolau Noel, morador naquele quarteirão, com estância de lenha e carvão, que transportou em seus veículos essas pedras para o local da edificação. O local do prazo de terras recebido pelo colono Peter Kronenberger é onde hoje estão localizadas as ruas Batista da Costa, João Wendling e Frederico Kronenberger.