Notizen zu dieser Person
Afonso Martins Rodrigues 1514 1561 KHM4-XL3 ?? Casamento: 1534 Igreja da Vitória, Salvador, Bahia, Brasil Magdalena Alvares 1518 1598 K87Z-366 Madalena Caramuru, nascida em data incerta, foi uma mulher indígena brasileira, considerada a primeira mulher alfabetizada do Brasil.[1] Biografia Madalena era filha do português Diogo Alvarez Correia com a índia tupinambá Paraguaçu, que adotou o nome cristão de Catarina do Brasil.[1][2][3] A família morava no povoado de Salvador, na Bahia.[1][3] Em 1534, Madalena se casou com o português Alfonso Rodrigues, que foi quem a alfabetizou.[1][4] O casamento teria ocorrido na Igreja de Nossa Senhora da Vitória, em Salvador.[1][3] Depois de instruída e tendo acesso a livros e leituras, Madalena começou a manifestar preocupação com seu povo e na forma como eram tratados pelos portugueses.[4] Em 26 de março de 1561, Madalena teria escrito para o padre Manuel da Nóbrega, então chefe da primeira missão jesuíta enviada ao Brasil, já que a educação dos índios eram de responsabilidade de missionários católicos, entre 1549 a 1757.[1] Na carta ela pediria pelo fim dos maus-tratos às crianças indígenas e que as mulheres tivessem acesso à educação, tal como era com os homens. Junto da carta, ela também teria oferecido uma ajuda financeira para que isso acontecesse.[1][3] Padre Manuel teria se inspirado nas ideias de Madalena para poder integrar mais o povo da colônia e e teria recorrido à rainha de Portugal, Dona Catarina, em busca de autorização para a implementação das mudanças. Mas a rainha portuguesa via com maus olhos a inclusão feminina na educação formal. A abertura de escolas públicas femininas só viria em 1827, com a promulgação da Lei Geral.[1][3] Legado Em homenagem à Madalena Caramuru, em 14 de novembro de 2001, os Correios lançaram um selo comemorativo que simboliza e homenageia a luta pela alfabetização da mulher no país.[1][5]