Domingos Pires FERREIRA

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DOMINGOS PIRES FERREIRA, patriarca da família Pires Ferreira no Brasil, nasceu em 1718 no lugar denominado Bustelo, freguesia de Santa Maria Madalena da vila da Ponte, comarca de Chaves, província de Trás-os-Montes, em Portugal, e em 1792 já era falecido no Recife quando do casamento de seu filho Gervásio (Lisboa, 08.07.1792, Igreja de São Cristóvão, Livro 7, folha 139). Filho de Domingos Pires do Penedo, também natural de Bustelo, lavrador de suas próprias terras, e de Domingas Gonçalves Ferreira, nascida na freguesia de São Tomé do Outeiro, da comarca de Chaves. O apelido Penedo, era derivado de um penedo próximo à casa da quinta, em Trás-os-Montes. Veio para o Recife com 7 anos de idade em 1725, para estabelecer-se sob os auspícios e em casa de seu tio materno, negociante do Recife, Manuel Alves Ferreira. Este, casou-se em 06.01.1722 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves do Recife, com Feliciana de Freitas Barcellar, filha do Alferes João Pires de Carvalho e de Luiza de Barcellar (Mello, 1973 (1895):19-21). Sabe-se por uma folha que resta de um livro de entradas de mercadorias a ele consignadas de Lisboa, que em 1745, aos vinte e sete anos de idade, Domingos Pires Ferreira já era comerciante acreditado na praça do Recife. Negociante dos mais ricos, eleito pelo Corpo do Comércio em 1764, 1769, 1774, e 1781, Inspetor por parte dos Homens de Negócios, conforme os Regulamentos da Mesa da Inspeção dos açúcares e algodões, e melhoramentos desta cultura e comércio, e almoxarife da Fazenda Real desde 22 de dezembro de 1767, foi Domingos Pires Ferreira um dos homens de maior influência e respeito na praça de Pernambuco, por seu crédito e importância comercial e por sua retidão de caráter como funcionário público. Enviou seis de seus filhos, Antonio, Domingos, Manoel, João de Deus, Joaquim e Gervásio, a estudar na Universidade de Coimbra entre os anos de 1768 e 1789. Adquiriu fazendas de gado na região norte do Piauí (município da Parnaíba), atraido por um verdadeiro "boom pecuarista" provocado pelo marasmo econômico decorrente da estagnação da economia canavieira, e pela crescente demanda de gado por parte das minas gerais (Mello, 1973 (1895):21; Mott, 1985:77-78). Foi membro da Venerável Ordem III de São Francisco do Recife, Irmão e juiz da Irmandade do Santíssimo Sacramento na Matriz de São Frei Pedro Gonçalves (Braga, 1869:107), e Familiar do Santo Ofício, título que naqueles tempos só era obtido após rigorosa prova de "limpeza de sangue", cristandade e bons costumes. Domingos Pires Ferreira casou-se em 05.02.1748 no Recife com JOANNA MARIA DE DEUS CORREIA PINTO, n. no Recife, e em 1792 já era falecida no Recife quando do casamento de seu filho Gervásio. Filha do negociante e Familiar do Santo Ofício, Capitão Antonio Correia Pinto, natural de Azurara, Bispado do Porto, e + no Recife, e de Leandra da Costa Lima, n. e + no Recife. Domingos Pires Ferreira e Joana Maria de Deus tiveram 14 filhos, cuja descendência é motivo desta obra, e que aparecerá em 4 Volumes. http://www.parentesco.com.br/index.php?mpg=04.03.00

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Datenbank

Titel
Beschreibung
Hochgeladen	2023-05-18 04:31:51.0
Einsender	Roberto Petroucic
E-Mail	petroucic@yahoo.com
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