Luiz Alberto de Vianna Moniz BANDEIRA

Luiz Alberto de Vianna Moniz BANDEIRA

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Name Luiz Alberto de Vianna Moniz BANDEIRA

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Geburt 30. Dezember 1935 Salvador, Bahia, Brasil nach diesem Ort suchen
Tod 10. November 2017 Heidelberg, Baden-Württemberg, DEU nach diesem Ort suchen

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Notas biográficas Doutor em Ciência Política Professor catedrático da Universidade de Brasília, autor de numerosas obras. Cruz do Mérito da República Federal da Alemanha 1a. classe (Bundesverdients Kreuz - Erster Klasse), Comendador da Ordem de Rio Branco (Brasil); comendador da Ordem de Mayo (Argentina) Grande Oficial da Ordem do Barão de Rio Branco (Brasil) Comendador do Mérito Cultural (Brasil) Comendador da Orden de Mayo (Argentina) Portador da Das Verdienstkreuz - 1 Klasse - Das Verdienstorden der Budesrepublik Deutschland (Alemanha) Intelectual do Ano 2005 (Troféu Juca Pato) - União Brasileira de Escritores Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, honraria outorgada pelo Grão-Mestre, Dom Duarte, Duque de Bragança, em 6 de fevereiro de 2014 --------------------- Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira (Salvador, 30 de dezembro de 1935 '96 Heidelberg, 10 de novembro de 2017) foi um professor universitário, cientista político e historiador brasileiro, especialista em política exterior do Brasil e suas relações internacionais, principalmente com a Argentina e os Estados Unidos, sendo autor de várias obras, publicadas no Brasil e na Argentina, bem como em outros países. Encontrava-se radicado na cidade alemã de Heidelberg, onde era cônsul honorário do Brasil.[1] Militância política Àquele tempo, desenvolveu intensa atividade política, havendo sido assessor político do deputado federal Sérgio Magalhães, do Partido Trabalhista Brasileiro e presidente da Frente Parlamentar Nacionalista. Filiado ao Partido Socialista Brasileiro, dentro do qual foi um dos organizadores da corrente denominada Política Operária (Polop), asilou-se no Uruguai, acompanhando o presidente João Goulart, em consequência do golpe militar no Brasil, em 1964. Algum tempo depois, voltou clandestinamente ao Brasil e esteve dois anos (1969-1970 e 1973) como preso político, por ordem do Cenimar (Centro de Informações da Marinha). Mesmo perseguido pelo regime militar e na clandestinidade, Moniz Bandeira não cessou suas atividades literárias e de pesquisa. Em 1967, após haver retornado do Uruguai e vivido clandestinamente em São Paulo, publicou O Ano Vermelho – Revolução Russa e seus Reflexos no Brasil, com a colaboração de Clóvis Melo e A. T. Andrade. E, em 1973, quando ele já estava outra vez preso, a Editora Civilização Brasileira lançou sua obra Presença dos Estados Unidos no Brasil (Dois séculos de História) , que se tornou um clássico na área de relações internacionais e também foi traduzido para o russo e publicado na extinta União Soviética. Depois da cadeia Ao sair da prisão, às vésperas do Natal de 1973, Luiz Alberto Moniz Bandeira retomou sua atividade acadêmica e passou a lecionar na Escola de Sociologia e Política de São Paulo e e fez seu doutoramento em ciência política na Universidade de São Paulo. Recebeu então uma bolsa da Fundação Ford e foi pesquisar sobre a Bacia do Prata nos arquivos da Argentina, Uruguai e Paraguai. E, em 1977, com uma bolsa pós-doutorado (Post-Doctoral Fellowship) do Social Science Research Council e Joint Committee on Latin-American Studies of the American Council of Learned Societies, dos Estados Unidos, viajou para Washington, Paris e Londres a fim de continuar suas pesquisas. Seu livro O Governo João Goulart - As lutas sociais no Brasil (1961-1964), publicado também pela Civilização Brasileira, enquanto ele residia na Europa, em 1977, foi best-seller durante seis meses. E, ao retornar, em 1979, lecionou na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde foi um dos fundadores do Instituto de Relações Internacionais, e organizou a pós-graduação lato-sensu em ciência política no Instituto Metodista Bennett (Rio de Janeiro). Luiz Alberto Moniz Bandeira deu assistência ao ex-governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, quando ele foi expulso do Uruguai, em 1977, e foi para os Estados Unidos, e promoveu para ele os contatos com os dirigentes da social-democracia européia Internacional socialista, entre os quais Mário Soares, François Mitterrand e Willy Brandt. Entre 1981 e 1982, foi pesquisador associado de projeto sobre cooperação e conflito na Bacia do Prata, dirigido pelo professor Dieter Nohlen, do Institut für Politische Wissenschaft (Instituto de Ciência Política) da Universidade de Heidelberg, onde passou alguns meses com uma bolsa do Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD) e conheceu Margot Elisabeth Bender, de nacionalidade alemã, com quem se casou e teve um filho, Egas.[1] Com a eleição de Leonel Brizola para o governo do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Alberto Moniz Bandeira foi nomeado Diretor-Superintendente do Instituto Estadual de Comunicação (INECOM) e da Rádio Roquette Pinto, órgãos do Estado, e passou a lecionar na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e na Escola de Administração Pública do Estado do Rio de Janeiro. Em 2015 foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura pela União Brasileira de Escritores (UBE),[2] em reconhecimento pelo seu trabalho como "intelectual que vem repensando o Brasil há mais de 50 anos", segundo o presidente da UBE Joaquim Maria Botelho.[3] Em 2016 foi homenageado na sede da União Brasileira de Escritores (UBE), com o grande seminário "80 anos de Moniz Bandeira", ocasião em que sua extraordinária e abrangente obra foi destacada por importantes personalidades do meio acadêmico, político e diplomático.[4] Publicou os seguintes livros: O 24 de Agosto de Jânio Quadros (1961), O Caminho da Revolução Brasileira (1962), O Ano Vermelho-A Revolução Russa e Seus Reflexos no Brasil (1967), Presença dos Estados Unidos no Brasil (1973). O Expansionismo Brasileiro e a Formação dos Estados da Bacia do Prata com três edições publicadas sendo a última em 1998. Cartéis e Desnacionalização '96 A Experiência Brasileira: 1964 - 1974 (1975). O Govêrno Goulart. As Lutas Sociais no Brasil, 1961 -1964 (1977) cuja primeira edição se esgotou em 48 horas; um dos maiores best sellers na area de Ciências Sociais. "Brizola e o Trabalhismo" (1979), "O Eixo Argentina-Brasil '96 O Processo de Integração na America Latina (1987) e Brasil-Estados Unidos: A Rivalidade Emergente '96 1950 '96 1988 (1989). São suas publicações mais recentes: Do Ideal Socialista ao Socialismo Real '96 A Reunificação da Alemanha (1992); Estado Nacional e Política Internacional na America Latina '96 O Continente nas Relações Argentina-Brasil 1930-1992 (1993) O Milagre Alemão e o Desenvolvimento do Brasil: As Relações da Alemanha com o Brasil e a America Latina 1949 '96 1994 (1994) e De Marti a Fidel '96 A Revolução Cubana e a America Latina (1998). https://sites.google.com/site/genealogiadafamiliabandeira/geracao-7

Quellenangaben

1 Geneall
Autor: Biblioteca Genealógica de Lisboa e webmasters do Geneall
Angaben zur Veröffentlichung: http://www.geneall.net/P/pag.php?id=502
Kurztitel: Geneall.pt

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Hochgeladen 2023-05-18 04:31:51.0
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